Neste último domingo foi reportada em toda a mídia nacional e internacional o ataque à uma boate gay, em Orlando, no estado da Flórida – EUA. Um homem, identificado como Omar Mateen, armado com um fuzil Sig Sauer MCX no calibre .223 Remington, e uma pistola Glock G17 no calibre 9mmP, adentrou à boate Pulse, conhecida como “A boate gay mais quente da Flórida”, e abriu fogo contra o público. A polícia foi acionada e após um tiroteio com policiais, o terrorista foi morto. O saldo final foi de 49 mortos e 53 feridos na boate.
Logo após as notícias deste ataque chegar, em forma de um mass shooting, aos ouvidos de todo o mundo, os abutres do desarmamento, aqueles que se aproveitam do sofrimento alheio para tentar impor suas políticas tirânicas, voltaram à clamar pelo controle de armas nas terras do Tio Sam, afinal novamente um fuzil de assalto havia sido usado para cometer um crime tão bárbaro e pelo que tudo indica, as armas utilizadas foram adquiridas legalmente.
De acordo com informações da polícia, Omar Mateen havia feito treinamento com armas de fogo, era segurança privado, possuía permissão para comprar armas de fogo, além de ter comprado as duas armas usadas uma semana antes do ataque. Diferente de outros mass shootings, neste ataque de fato as armas usadas foram adquiridas legalmente. Foi constatado também que o ataque não foi um “simples” mass shooting, mas um ato terrorista, reivindicado inclusive pelo EI (Estado Islâmico), o maior ocorrido nos EUA desde o 11 de Setembro.
O que a mídia e a polícia não disseram é que o ataque, assim como diversos outros, ocorreu em uma chamada Gun Free Zone, pois de acordo com a Seção 12, parágrafo 12, do capitulo 790.06 do Estatuto da Flórida, é proibido que qualquer pessoa com uma permissão para portar armas, porte-as, dentre diversos outros lugares, em estabelecimentos licenciados à realizar vendas de bebidas alcoólicas. Ou seja, era proibido que qualquer pessoa ali pudesse defender sua vida de um ataque como este.
Uma lei que restringe pessoas de portarem armas legalmente falhou de novo. Ela falhou neste ato terrorista na boate Pulse. Falhou também em Paris, quando terroristas adquiriram, portaram e utilizaram fuzis, granadas e outros explosivos, para exterminar cerca de 129 pessoas. O desarmamento falhou (e continua falhando) também no pacífico e desarmamentista Brasil quando em 2011, no Rio de Janeiro, um homem adentrou em uma escola em Realengo e com dois revólveres, adquiridos e portados ilegalmente, abriu fogo, matando mais de 13 jovens com idades entre 13 e 16 anos (e nem preciso falar de toda a criminalidade que assola o país).
As leis anti armas falharam em conter estes mass shootings, outros ataques terroristas e demais homicídios comuns, e continuarão falhando todos os dias. Homens bons armados são necessários em todos esses casos, pois só eles conseguem cessar, evitar ou minimizar os danos causados por ataques deste tipo. Talvez foi por força da lei que algumas pessoas não estivessem ali, armados e preparados, para ao menos terem a escolha de querer ou não tentar salvar suas vidas e de outros inocentes.
Governos mantêm a tecla de desarmamento pressionada, dizendo à todos que esta é a solução para os problemas de violência e criminalidade, assim como foi feito em 2003, quando disseram que nosso Estatuto do Desarmamento resolveria de vez estes problemas no Brasil, mas o que presenciamos, na verdade, foi um crescimento exponencial, de 2003 até hoje, quando atingimos mais de 58 mil homicídios anuais, além da mudança de discurso após a lei falhar miseravelmente e não cumprir com o objetivo proposto após mais de 10 anos em vigor.
A verdade é que não só aqui, como também nos EUA e diversos outros países, é caro, pouco visto pela população e não conveniente aos governantes que problemas como: criminalidade, violência e uma parte da população que sofre de sérios problemas psicológicos, sejam de fato resolvidos. A solução disso tudo inclui investir significativamente em Segurança Pública, Educação e, principalmente, Saúde Pública. Estes investimentos demoram décadas para surtir algum efeito, seus frutos serão colhidos apenas na segunda ou terceira geração após a atitude ser tomada. E quando começar a dar certo, aquele governo que plantou e deu inicio ao projeto não estará mais no poder, e todo o resultado será atribuído a quem estará então no poder.
Portanto, é claro, culpar as armas, dizer que o fácil acesso legal a elas é o problema, sendo que qualquer um, na hora que quiser, pode comprá-las de forma ilegal, é muito mais fácil que enxergar o real problema e investir na solução correta. É mais barato e conveniente colocar a culpa em objetos inanimados do que em uma séria crise de problemas psicológicos e educacionais que populações vem sofrendo a décadas e décadas, e ninguém faz NADA.
Caso o desarmamento falhe, e vai falhar, é só mudar o discurso inicial de: “resolução de um problema”, para o discurso: “de que na verdade esta política foi introduzida para ajudar a melhorar aqueles problemas”, mesmo que o índice de outros ou dos mesmos crimes, doenças e/ou ataques, cresçam de forma estrondosa em um curto espaço de tempo. Enganar a população é sempre mais barato e fácil do que dar fim a um problema que leva anos para ser resolvido
1 Comentário
para variar a imprensa “imparcial” esquerdista ja estao falando dos “perigos” das armas de fogo.