!!!!!!!!!!ATUALIZAÇÃO DA NOTÍCIA!!!!!!!
Devido o blog ter ficado fora do ar durante toda a parte da manhã e da tarde, não conseguimos acompanhar a evolução da notícia! Segue agora uma atualização sobre o caso.
O presidente norte-americano, Barack Obama, se emocionou em um discurso nesta terça-feira (5), em Washington, ao anunciar um programa para tentar reduzir o número de tragédias com armas de fogo no país.
As medidas se concentram em aumentar as verificações de antecedentes de pessoas que querem comprar armas de fogo pela internet e em feiras de armas. A iniciativa de Obama tem como objetivo dificultar a venda para pessoas com histórico criminal ou doenças mentais e não se trata de uma nova lei, mas sim do esclarecimento de uma legislação já existente sobre os controles de antecedentes dos interessados em adquirir armas de fogo.
Já na parte final do discurso, ao citar alguns massacres ocorridos em lugares públicos nos Estados Unidos, Obama foi às lágrimas.
“De colegiais em Columbine a alunos da primeira série em Newtown. E de todas as famílias que nunca imaginaram que uma pessoa querida seria tirada de suas vidas pela bala de uma arma de fogo”, declarou o presidente, que em seguida colocou pressão no Congresso. A Casa é dominada atualmente pelos republicanos, historicamente contrários ao controle do acesso a armamentos nos EUA.
“Precisamos de um Congresso corajoso o suficiente para peitar as mentiras de quem faz lobby pelas armas. Todos precisam se levantar e proteger os cidadãos. Tudo que precisamos é exigir que governadores, legisladores e empresários façam suas partes para tornar nossas comunidades mais seguras.”
Obama acusou a indústria armamentista de fazer o Congresso de refém. “O lobby das armas pode ter o Congresso como refém, mas não pode ter a América”, afirmou.
Checagem mais apurada
Atualmente, a investigação sobre antecedes de compradores de armas deve ser feita apenas por lojas físicas, já que a legislação vigente permite que comerciantes que vendem armas em feiras e páginas na internet escapem dessa obrigação. A partir de agora, todos terão de cumprir a norma e obter uma licença para operar nesse mercado.
“Um estudo recente descobriu que uma em cada 30 pessoas que querem comprar armas em um site possui histórico criminal”, declarou Obama.
Segundo o mandatário, mais de 30 mil norte-americanos morrem todos os anos em incidentes envolvendo armas de fogo. “Nós somos o único país desenvolvido na Terra que vê esse tipo de violência em massa acontecer com tanta frequência”, ressaltou.
Seu plano também prevê a melhora dos tratamentos de doenças mentais e sua interligação com o sistema de checagem de antecedentes, além do incremento nas equipes de verificação técnica do FBI, a polícia federal norte-americana.
NRA rebate e diz que medidas são “distração”
A NRA (Associação Nacional do Rifle, na sigla em inglês), principal organização pró-armas nos Estados Unidos, divulgou uma nota acusando Obama de praticar “retórica política” e “distrair a atenção” do que a entidade chamou de “falta de estratégia coerente” para garantir a segurança dos americanos em relação ao terrorismo.
“Os americanos não precisam de mais discursos emocionantes e condescendentes que ignoram completamente os fatos. Os homens e mulheres da NRA não ficam atrás de ninguém no que diz respeito a manter a segurança de nossas comunidades. O fato é que as propostas de Obama não teriam prevenido nenhum desses atos horríveis que ele mencionou”, diz a entidade. (Com agências internacionais)
Fonte: Uol Notícias
!!!!!!!NOTÍCIA ANTIGA ABAIXO!!!!!!!
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, está terminando de elaborar nesta segunda-feira (4) um pacote de medidas executivas para tentar reduzir a violência causada pelas armas de fogo no país, que possivelmente será divulgado amanhã, decretos que, segundo o próprio líder, têm potencial de salvar vidas diante da falta de ação do Congresso.
“Temos que fazer algo neste país para enfrentar as consequências do fracasso do Congresso na hora de legislar para evitar que, como ocorre agora, quando 30 mil americanos morram a cada ano em incidentes com armas de fogo”, explicou em entrevista coletiva diária o porta-voz da Casa Branca, Josh Earnest.
Pouco depois das declarações de Earnest, Obama se reuniu na Casa Branca com a procuradora-geral do país, Loretta Lynch, e com o diretor do FBI, James Comey, além de outros funcionários do governo e assessores, para receber uma série de recomendações sobre como endurecer o controle da compra e venda de armas por decreto.
Em breve entrevista no Salão Oval, Obama antecipou que divulgará as medidas executivas nos próximos dias. A imprensa americana afirma, porém, que o anúncio será feito nesta terça-feira.
Obama explicou que recebeu algumas ideias sobre como, através da autoridade executiva, o governo pode “fazer diferença” para tentar garantir que as armas não caiam nas mãos de criminosos ou pessoas com doenças mentais.
Além disso, afirmou que as medidas estão dentro de sua “autoridade legal” como presidente e alertou que elas não irão “evitar” todos os tiroteios nem crimes violentos, mas “potencialmente salvarão vidas”. O presidente também disse que o plano é “totalmente coerente” com a Segunda Emenda da Constituição do país, que recolhe o direito a portar armas.
Obama não deu detalhes sobre o tipo de medidas que prevê anunciar, mas, segundo a imprensa local, o presidente busca ampliar os controles de antecedentes ao obrigar muitos vendedores particulares a se registrarem da mesma forma dos comerciantes que têm uma licença federal.
Atualmente, as vendas de armas entre particulares, muitas delas em feiras ou entornos informais, não requerem uma revisão de antecedentes criminais e de saúde mental do comprador. Por isso, um grande volume dessas aquisições foge do controle das autoridades.
Antes de saber detalhes do plano de Obama, o líder republicano Paul Ryan, que preside a Câmara dos Representantes, acusou o presidente de querer restringir o “direito fundamental” de levar armas dos americanos.
Em comunicado, Ryan criticou o “desdenho” mostrado por Obama “desde que era candidato” à Casa Branca em 2008.
“Obama atua como se o direito de portar armas fosse algo que deve ser tolerado quando, na realidade, como a Suprema Corte reafirmou em 2008, é fundamental”, afirmou Ryan ao alertar que o decreto que o prepara o presidente representa “um nível perigoso de excesso do Executivo e que o país não irá tolerá-lo”.
Assim como Ryan, a maior parte dos pré-candidatos republicanos à Casa Branca antecipou suas críticas à proposta de Obama.
Dois fatos ocorridos em 2012 –o massacre de 12 pessoas em um cinema de Aurora (Colorado) e o tiroteio na escola Sandy Hook de Newtown (Connecticut), onde foram assassinadas 20 crianças e seis mulheres– fizeram com que o presidente tentasse levar adiante medidas para endurecer as vendas de arma de fogo nos EUA.
O presidente propôs então reformas as leis sobre o assunto, mas o Congresso sequer aprovou a que gera mais consenso: uma melhora do sistema de verificação de antecedentes para impedir que as armas cheguem aos criminosos e às pessoas com doenças mentais.
Segundo disse o próprio Obama, sua maior frustração como presidente foi o fracasso para conseguir um maior controle sobre a venda e posse de armas no país.
O fato que provocou uma nova tentativa para enfrentar o problema foram os vários tiroteios registrados em 2015, entre eles um com nove vítimas em outubro em uma universidade do Oregon. O assunto ainda voltou à tona em dezembro, quando 14 pessoas morreram em uma ação investigada como “ato de terrorismo” em San Bernardino.
Na quinta-feira, Obama participará de um fórum com cidadãos aberto a perguntas sobre como reduzir a violência causada pelas armas, organizado e transmitido pela emissora CNN.
Fonte: Uol Notícias