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Escritor da NRA fala sobre retomada de direito dos brasileiros às armas

por Ricardo M. Andrade
4 Minutos de leitura

Pela primeira vez em sua história, a NRA (National Rifle Association), a mais importante associação Norte Americana que luta pelo direito que todo cidadão americano tem garantido pela 2ª Emenda de sua Constituição, de ter e usar armas contra um governo tirano, volta seus olhos a causa brasileira, Cam Edwars escreveu para o site “America’s 1st Freedom”, o seguinte texto:

” O direito de possuir armas no Brasil está chegando.

Há dez anos atrás, eleitores brasileiros rejeitaram em um referendo o banimento da venda de armas de fogo no país. Defensores do desarmamento achavam que o referendo seria facilmente ganho, porém, mais de 60% dos eleitores se opuseram a isso, apesar de ainda possuírem uma lei de controle de armas bastante restrita (o que resultou em um baixo índice de pessoas legalmente armadas no país). Talvez as pessoas no Brasil reconheceram que a vasta maioria dos crimes perpetrados com armas de fogo (a taxa de homicídios no Brasil é MUITO maior que a dos EUA) estavam sendo cometidos por pessoas que as possuem de forma ilegal, portsnto não fazia muito sentido bani-las de pessoas comuns, que não cometem crimes.

Um analista da ONG Viva Rio, na época, lamentou o resultado dizendo à NBC News: “Com este resultado muitos brasileiros insistem pelo seu direito de ter armas. Eles nem mesmo possuem capacidade psicológica para isso. Não está em nossa constituição.”

Cam Edwards

Cam Edwards

O direito de ter armas pode não estar na constituição brasileira mas uma década depois do referendo, a nação clama para uma reforma nas leis que restringem o direito dos cidadãos corretos de possuírem armas para defesa pessoal. O novo projeto de lei permitiria até que alguns brasileiros (incluindo políticos) pudessem legalmente portar uma arma para defesa pessoal. Esta lei possui medidas que podem ser taxadas como uma queda de direitos draconiana, aqui nos EUA (como um limite de poder comprar apenas 9 armas por ano, por exemplo, e um limite de apenas 600 munições por ano), mas é um grande avanço para os padrões brasileiros.

Apoiadores do projeto de lei, como o deputado Laudivio Carvalho, diz que o que eles querem é “Devolver aos cidadãos de bem seu direito de defender suas vidas, sua família e sua propriedade, já que a proteção do Estado é insuficiente.” Mas opositores da medida, como o deputado Alessandro Molon, retruca dizendo que “Não podemos admitir a falha do Estado. Não podemos dizer que ‘nós’ não somos capazes de garantir a segurança de todos. Se virem.”

Se este é o melhor argumento dos anti-armas brasileiros, eles não podem se surpreender com a falta de popularidade de seus mandatos. Primeiro de tudo, porque você não pode dizer que ‘vocês’ não são capazes de garantir a segurança de todos? Pois é claramente uma verdade! Por que o governo não pode ter conhecimento do que todos já sabem? O Estado tem um papel muito importante a desempenhar na tentativa de proteger a sociedade. Mas a sociedade tem o direito e a responsabilidade de ser capaz de se proteger também.

Os cidadãos brasileiros cumpridores de leis não são idiotas. Eles entendem que sua lei sobre armas está os afastando de possuir uma arma legalmente, enquanto a elite da sociedade está protegida com seguranças armados. E criminosos que querem cometer crimes irão facilmente obter uma arma no mercado ilegal. Estes cidadãos gostariam de ver essa mudança, e talvez irão, caso o projeto de lei em debate passe. Quem sabe, em alguns anos, possamos ver uma legislação que permita que todos os cidadãos brasileiros possam legalmente portar suas armas, e não só os políticos e outras classes protegidas? O que está claro é que por enquanto, o apoio ao direito de ter armas continua a crescer no Brasil. Eu desejo a todos os apoiadores dos direitos humanos e da legítima defesa muito sucesso em seus esforços.”

Este texto foi traduzido por mim, de forma livre, e pode ser visto AQUI na íntegra, em inglês.

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1 Comentário

Mauzim 30/01/2016 - 19:29

Concordo com a idéia. Estamos já há muito sendo desarmados e a segurança não aumenta, pelo contrário. Imagino ver, em uma realidade paralela, este País sendo invadido por um poder estrangeiro, o exército pedindo arrego, os políticos e poderosos correndo para o aeroporto mais próximo com malas repletas de dólares. E os cidadãos, por não terem como defender a pátria pois nunca tiveram acesso a armas de fogo, abaixando a cabeça e aceitando a dominação.

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