“Falar de armas de fogo é falar sobre liberdade. Não há a menor possibilidade de se ter uma sociedade dita ‘livre’ sem que haja meios da população ter acesso às armas de fogo. Nenhuma população irá, majoritariamente, decidir ser desarmada. Campanhas de desarmamento sempre atraem pessoas que não tem qualquer conexão com o crime organizado. Além do mais, as armas que são entregues geralmente não possuem qualquer serventia.
O desarmamento não existe de fato, pois para se desarmar um lado o outro tem de estar armado. O que há realmente é o monopólio da força. É o estado se agigantando perante seu povo e, como já vimos na história várias vezes, isso pode ser muito perigoso. O artifício do monopólio da força fora usado por Hitler, Mao Tsé-Tung, Stalin, Fidel Castro, entre outros ditadores. O caso mais recente – que me vem à memória assumo – é o da Venezuela, considerada por analistas políticos Americanos quase como um ‘failed State’ (Estado falido). Dentro do conceito de Estado falido temos vários itens, estes analistas dizem que falta apenas um para a Venezuela entrar neste seleto grupo de fracassados: uma guerra civil. Porém como haver uma guerra civil se apenas um lado está armado? Não existe esta possibilidade. A única possibilidade é um massacre à população.
A constituição Americana prevê a liberdade como um conceito básico de sociedade. Isso faz todo o sentido, pois uma sociedade livre é uma sociedade de todos. Quando criamos constituições que abrangem alguns grupos da sociedade em detrimento a outros, não temos uma sociedade livre. E como supracitado, armas de fogo são sinônimos de liberdade. Assim sendo a famosa segunda emenda da constituição Americana prevê a posse e porte de armas livre. Fim. Entretanto com o passar dos anos e com a chegada da era que chamo de ‘politicamente estúpida’, vemos dia pós dia uma horda de dejetos estatistas clamarem por ‘gun control’. Muitos parecem ser apenas massa de manobra, outros claramente pedem isso para abrir espaço para a tal sonhada ‘sociedade socialista’. Que lixo.
Não se pode aceitar qualquer argumento para controle de armas, pois qualquer medida que for tomada terá o estado como feitor da mesma. Alguns podem citar casos específicos como doentes mentais ou condenados por crimes. Bom, nestes casos temos que ser bem cautelosos. Quem define o que é ‘doente mental’? O estado? E em relação aos ‘condenados por crimes’? Quem define o que é crime? Mais uma vez, o estado! Mesmo que eu compactue com a ideia eu só veria com bons olhos estas duas premissas para se comprar uma arma de fogo, se estas tivessem na iniciativa privada todo o processo. Nada de regulamentações estatais dizendo o que é ‘a’ e o que é ‘b’. Quem aceita coerção estatal é estatista.”
Este texto foi escrito pelo amigo André Felipe, criador do canal “Tchô Perguntar” no Youtube.
1 Comentário
Corretíssimo! Basta ver a consequência na população de países totalitários como Alemanha, Reino Unido e Holanda, que no século XXI passaram a adotar rígidos controles de armas para o público.
Países onde o controle não ocorre, como os EUA, por sua vez garantiram uma sociedade mais equalitaria e com menor criminalidade.